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Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): como melhorar o seu dia a dia

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A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é um problema crônico que surge quando o ácido do estômago volta ao esôfago, provocando sintomas como a azia. Apesar de ser frequente, a DRGE pode afetar de forma significativa a qualidade de vida. Felizmente, existem ações simples e eficientes que podem ser implementadas para aprimorar a rotina de quem enfrenta a doença.

Entenda como o refluxo gastroesofágico pode afetar a sua vida e aprenda estratégias práticas para controlar o refluxo no dia a dia, neste artigo. Boa leitura!

O que é refluxo gastroesofágico e por que ele ocorre?

A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma enfermidade crônica que ocorre quando o conteúdo ácido do estômago retorna ao esôfago, provocando sintomas desconfortáveis e, em situações mais severas, lesões na mucosa do esôfago.

O refluxo acontece devido a uma falha no funcionamento do esfíncter esofágico inferior, uma espécie de “válvula” muscular que separa o esôfago do estômago. Isso possibilita a volta do ácido gástrico e, ocasionalmente, de alimentos parcialmente digeridos ao esôfago, causando desconforto.

Como essa condição afeta a qualidade de vida?

A condição conhecida como Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) pode afetar de maneira significativa a qualidade de vida dos indivíduos afetados. As queixas constantes e desconfortáveis não só provocam desconforto físico, como também impactam o bem-estar emocional, social e até mesmo a carreira.

Incômodo constante: Azia, regurgitação e dor no peito complicam as tarefas cotidianas.

Problemas de sono: Os sintomas noturnos interferem no descanso, provocando fadiga e irritabilidade.

Restrição alimentar: A abstenção de alimentos desencadeantes pode restringir a presença em eventos sociais.

Ansiedade e tensão: O receio de crises e problemas provoca uma preocupação contínua.

Diminuição da eficiência: Cansaço e desconforto prejudicam o rendimento no trabalho e nos estudos.

Quando não administrada, a DRGE pode impactar significativamente a qualidade de vida. Contudo, através de um acompanhamento médico apropriado e mudanças no cotidiano, podemos minimizar consideravelmente os efeitos adversos dessa condição.

Quais são os sintomas mais comuns do refluxo gastroesofágico?

Os principais sintomas do refluxo gastroesofágico, são:

  • Azia: Experiência de ardência no peito, geralmente após uma refeição ou ao se deitar.
  • Regurgitação: Processo de retorno de alimentos ou líquido ácido ao estômago.
  • Dor no peito: Pode ser forte e ser interpretada como um sinal de problemas cardíacos.
  • Problemas para engolir (disfagia): Sensação de que algo se encontra retido na garganta.
  • Tosse persistente ou rouquidão: Normalmente mais acentuadas ao amanhecer
  • Sensação ruim na boca: Sentimento de sabor ácido ou azedo na boca.
  • Náuseas: Em determinadas situações, podem se tornar persistentes.

Quais são os fatores de risco para a DRGE?

Hérnia de hiato: Acontece quando uma parte do estômago “escorrega” do abdômen para o tórax, passando por uma abertura no diafragma, que é o músculo que separa o peito do abdômen.

Obesidade: O ganho de peso excessivo eleva a pressão na região abdominal.

Gravidez: Alterações hormonais e pressão intragástrica influenciam os sintomas.

Fumo: Debilita o esfíncter inferior do esofágico.

Alimentação inadequada: Comida gordurosa, frituras, cafeína, chocolate, bebidas alcoólicas ou ácidas são frequentemente consumidos.

Vida sedentária: A ausência de atividade física pode intensificar o refluxo.

Uso de fármacos: Certos fármacos, como anti-inflamatórios e relaxantes musculares, têm o potencial de intensificar os sintomas.

Idade mais avançada: O avanço da idade pode debilitar o esfíncter esofágico.

Histórico familiar: Indivíduos com parentes portadores de DRGE podem apresentar maior propensão.

É fundamental reconhecer os sintomas e os fatores de risco para um diagnóstico antecipado e uma gestão eficiente da doença.

Qual são os métodos de tratamento para refluxo gastroesofágico?

A abordagem terapêutica para a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) muda de acordo com a severidade dos sintomas, podendo envolver alterações no modo de vida, medicamentos e, em situações mais severas, procedimentos cirúrgicos. Entre os principais métodos de tratamento, podemos citar:

Alterações no modo de vida: Evitar alimentos que desencadeiam sintomas, manter o peso sob controle, não dormir logo após as refeições, entre outras coisas.

Medicamentos: Contribuem para o alívio dos sintomas.

– Os inibidores da bomba de prótons (IBPs) são utilizados para diminuir a produção de ácido.

Cirurgia: Sugerida para casos que respondem bem a medicação, mas o paciente não deseja mais fazer uso das medicações no dia a dia.

– Fundoplicatura: Tratamento cirúrgico que intensifica a força do esfíncter esofágico inferior.
– Cirurgia minimamente invasiva: Métodos como a laparoscopia são menos invasivos e eficientes no controle do refluxo.

O tratamento ideal mescla alterações no modo de vida e medicamentos, contudo, situações severas podem necessitar de intervenção cirúrgica. Sempre consulte um profissional para personalizar o plano de tratamento.

Quando procurar um especialista?

Se você tem queimação no peito ou regurgitação mais de duas vezes por semana, sintomas que não melhoram com alterações no modo de vida ou com medicamentos de acesso livre, é imprescindível consultar um profissional. Também é importante procurar assistência médica em situações de dor severa no peito, problemas para engolir ou outros sintomas que tenham um impacto significativo na rotina.

Outros indícios de alerta incluem emagrecimento sem motivo aparente, vômitos recorrentes (com ou sem sangue), ou problemas respiratórios como tosse crônica, rouquidão e episódios de asma durante a noite. Também se justifica a avaliação o histórico familiar de condições sérias, como esofagite ou esôfago de Barrett.

É essencial consultar um especialista para fazer um diagnóstico exato, realizar exames adicionais (como endoscopia) e definir o tratamento apropriado, seja através de medicamentos ou, em situações mais sérias, intervenções mais específicas. Não postergue a procura por auxílio para prevenir problemas e aprimorar a sua qualidade de vida.

Quais alterações no modo de vida ajudam a controlar o refluxo no dia a dia?

Estas táticas auxiliam na redução dos sintomas da DRGE e aprimoram a qualidade de vida com o passar do tempo. É essencial manter a regularidade nos costumes diários para alcançar resultados.

  1. Realize refeições reduzidas e regulares: Reduzir a quantidade ingerida diminui a pressão no estômago e diminui a probabilidade de refluxo.
  2. Não durma logo após a refeição: Aguarde pelo menos de 2 a 3 horas antes de ir para a cama após uma refeição.
  3. Faça uma boa mastigação dos alimentos: Isso auxilia na digestão e reduz a tensão no estômago.
  4. Eleve a cabeceira da cama: Deitar-se com a cabeça e o tronco um pouco mais elevados (10 a 15 cm) contribui para a prevenção do retorno do ácido estomacal ao esôfago.
  5. Dormir do lado esquerdo: Esta posição pode diminuir as ocorrências de refluxo, uma vez que mantém o estômago abaixo do esôfago.
  6. Gestão do peso: Manter um peso adequado diminui a pressão exercida sobre o estômago.
  7. Realize atividades físicas com frequência: Isso auxilia na digestão e no controle do peso. No entanto, evite exercícios físicos intensos logo após as refeições.
  8. Diminua o consumo de tabaco e álcool: Ambos debilitam o esfíncter esofágico inferior, favorecendo o refluxo.
  9. Defina um regime de sono: Uma noite adequada de sono é importante para o equilíbrio geral do corpo.
  10. Mantenha-se hidratado: consuma água entre as refeições, mas não exagere no consumo durante as refeições.

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