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Refluxo gastroesofágico: entenda quando a cirurgia é a melhor opção

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Se você sente constantemente aquela sensação desconfortável de queimação no peito após comer ou quando se deita, talvez esteja sofrendo de refluxo gastroesofágico. Embora os medicamentos possam aliviar os sintomas inicialmente, nem sempre são a solução ideal a longo prazo.

Neste artigo, vamos entender melhor quando a cirurgia pode ser a alternativa mais eficiente para resolver o problema definitivamente. Boa leitura!

O que é refluxo gastroesofágico e suas principais causas

O refluxo gastroesofágico ocorre quando o conteúdo ácido do estômago retorna para o esôfago, causando desconforto e, em casos mais severos, danos à mucosa esofágica. Isso geralmente acontece por causa do mau funcionamento do esfíncter esofágico inferior, uma válvula que impede que os alimentos voltem ao esôfago após serem ingeridos. Além disso, fatores como obesidade, tabagismo, hábitos alimentares inadequados e hérnia de hiato contribuem significativamente para o surgimento e agravamento do quadro.

Sintomas típicos e sinais de alerta

Entre os sintomas mais comuns do refluxo estão a azia frequente, regurgitação, tosse seca persistente e sensação de “bola” na garganta. Contudo, fique atento a sinais de alerta que indicam complicações mais graves, como dor ao engolir, perda de peso inexplicada, anemia ou vômitos constantes. Esses sintomas requerem atenção médica imediata.

 

Reconhecer os sintomas do refluxo gastroesofágico é fundamental para buscar tratamento adequado. Confira abaixo os principais sintomas e os sinais que indicam maior gravidade:

 

  • Azia frequente: Sensação de queimação intensa na região do peito, que pode piorar após as refeições ou ao se deitar.
  • Regurgitação: Retorno involuntário do conteúdo ácido do estômago para a boca, causando gosto amargo e desconforto.
  • Tosse seca persistente: Tosse constante sem causa aparente, geralmente agravada durante a noite ou após as refeições.
  • Sensação de “bola” na garganta: Desconforto ou sensação de aperto na garganta, muitas vezes associado ao refluxo.

Embora os sintomas mais comuns mereçam atenção, é igualmente importante estar atento a certos sinais de alerta. Eles podem indicar complicações mais sérias e, portanto, exigem uma avaliação médica imediata:

 

  • Dor ao engolir: Pode sugerir inflamação severa ou lesões no esôfago.
  • Perda de peso inexplicada: Pode indicar complicações ou outras condições associadas ao refluxo gastroesofágico.
  • Anemia: Cansaço extremo, palidez ou tonturas frequentes, podendo indicar sangramentos internos.
  • Vômitos constantes: Sintoma grave que requer avaliação médica imediata para descartar complicações.

 

Tratamentos clínicos e limitações da medicação a longo prazo

O tratamento inicial do refluxo gastroesofágico geralmente inclui mudanças na alimentação e medicamentos que diminuem a acidez estomacal. Embora eficazes inicialmente, esses tratamentos têm limitações significativas quando usados por períodos prolongados, pois não resolvem a causa principal do refluxo, que é o retorno inadequado do conteúdo gástrico ao esôfago.

 

Limitações importantes da medicação a longo prazo:

  • Neutralização parcial: Os medicamentos diminuem apenas a acidez, mas não impedem fisicamente o retorno do conteúdo gástrico ao esôfago.
  • Mascaramento de sintomas: A melhora temporária dos sintomas pode esconder o avanço contínuo dos danos ao esôfago.
 

Por isso, é fundamental acompanhar regularmente com seu médico, discutindo alternativas para alcançar um tratamento seguro, eficaz e duradouro.

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Quando a cirurgia antirrefluxo é indicada:

  • Presença de hérnia de hiato associada à DRGE significativa, com sintomas típicos e/ou esofagite documentada por endoscopia.
  • ⁠Pacientes com boa resposta clínica aos inibidores de bomba de prótons (IBPs), mas que não desejam uso contínuo de medicação por tempo prolongado.
  • Complicações da DRGE, como esofagite erosiva grave, estenose péptica ou esôfago de Barrett com sintomas mesmo em uso de medicações.
  • Pacientes com contraindicação ao uso crônico de medicações ou efeitos adversos intoleráveis a longo prazo.
 

A técnica cirúrgica mais comum é a fundoplicatura, um procedimento minimamente invasivo que reforça o esfíncter esofágico inferior. Envolve a parte superior do estômago parcialmente ao redor do esôfago, criando uma barreira física e eficaz contra o refluxo ácido.

 

 

Muitos pacientes que convivem há anos com sintomas persistentes, mesmo realizando tratamentos medicamentosos, encontram na cirurgia uma solução duradoura e transformadora. Em grande parte dos casos, a qualidade de vida melhora consideravelmente, trazendo não apenas alívio expressivo dos sintomas, mas também uma redução significativa na necessidade de medicamentos.

 

Resultados esperados e impacto na qualidade de vida

Após a cirurgia antirrefluxo, a grande maioria dos pacientes relata alívio imediato dos sintomas. Além disso, estudos mostram que aproximadamente 90% dos pacientes permanecem livres dos sintomas por muitos anos após o procedimento. O impacto positivo na qualidade de vida é significativo, permitindo que o paciente volte a comer sem desconforto e durma tranquilamente à noite.

 

Cuidados no pós-operatório e retorno às atividades

O pós-operatório requer alguns cuidados essenciais para garantir uma recuperação tranquila. Inicialmente, é recomendado seguir uma dieta líquida ou pastosa e evitar esforço físico intenso. Normalmente, após duas semanas, o paciente já pode retornar gradualmente às suas atividades rotineiras, sempre seguindo as orientações médicas específicas.

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