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Hemorroida: O que é e como lidar com os sintomas

Hemorroida 01

As hemorroidas são estruturas naturais do organismo humano, compostas por vasos sanguíneos localizados na área do ânus e do reto, que auxiliam na regulação da evacuação. Contudo, quando essas veias se dilatam ou inflamam, começam a provocar incômodo, dor e outros sintomas, passando a ser vistas como uma condição médica que requer cuidado.

Entenda o que são hemorroidas, suas causas e a diferença entre hemorroida interna e externa, neste artigo. Continue lendo!

O que são hemorroidas?

Hemorroidas são dilatações e inflamações nas veias do ânus e reto, que se manifestam quando a pressão nessas veias se eleva. Elas integram a anatomia normal e contribuem para a manutenção da continência fecal. No entanto, quando crescem ou se inflamam, tornam-se vulneráveis, causando desconforto e sendo reconhecidas como uma condição clínica.

O que causa hemorroida?

As causas mais comuns de hemorroidas incluem:

  • Esforço para evacuar (constipação ou diarreia).
  • Períodos prolongados sentado, particularmente no banheiro.
  • Devido ao aumento da pressão abdominal durante a gravidez.
  • A obesidade, que pressiona a área anal.
  • Idade avançada: enfraquecimento do tecido e dos músculos da pelve.
  • Alimentação carente em fibras, o que complica a evacuação.
  • Histórico familiar.
  • Vida sedentária, afetando negativamente a circulação do sangue.

Como identificar a hemorroida?

Fique atendo aos seguintes sinais de alerta:

  • Dor ou desconforto
  • Sangramento
  • Inchaço ou protuberâncias
  • Coceira ou irritação
  • Secreção
  • Sensação de evacuação incompleta

 

Esses sinais não devem ser ignorados, pois o diagnóstico tardio pode gerar complicações na condição.

Como é realizado o diagnóstico de hemorroida?

Normalmente, o diagnóstico de hemorroidas é realizado por um médico, que conduzirá uma análise clínica baseada nos sintomas descritos e, se necessário, solicitará exames específicos para garantir que não haja outras condições mais sérias, como doenças inflamatórias intestinais ou câncer.

Essas são as etapas do diagnóstico:

Histórico médico: O profissional de saúde fará questionamentos sobre os sintomas como dor, sangramento, coceira, entre outros, além de analisar fatores de risco como a constipação, a alimentação ou os costumes intestinais.

Exame físico: O profissional de saúde pode executar uma avaliação física para detectar indícios evidentes de hemorroidas externas, como nódulos ou inchaços ao redor do ânus. O exame pode ser realizado de maneira mais meticulosa para as hemorroidas internas.

Exame digital (toque retal): Este procedimento envolve a introdução de um dedo lubrificado no reto do paciente para detectar possíveis irregularidades, como nódulos ou veias dilatadas.

Anuscopia: Consiste na inserção de um pequeno tubo iluminado (anuscópio) no reto, possibilitando ao médico uma melhor visualização das hemorroidas internas e a avaliação da gravidade da condição.

Retossigmoidoscopia ou colonoscopia: Se os sintomas forem mais intensos ou se o médico precisar excluir outras condições, pode ser requisitado um exame mais detalhado, como a retossigmoidoscopia ou a colonoscopia, com o objetivo de examinar o interior do reto e do intestino grosso.

 

Diferença entre hemorroidas internas e externas

A diferença mais marcante entre hemorroidas internas e externas reside na localização e nos sintomas, entenda:

Hemorroidas Internas: Se localizam no reto, acima da linha pectínea (uma divisão anatômica no canal anal). Não podem ser vistas de fora, a não ser que estejam em prolapso. Costumam ser leves, mas podem resultar em sangramento vermelho intenso durante a evacuação. Em certas situações, podem ocorrer por colapso (prolapso) e provocar desconforto.

Hemorroidas externas: Se localizam abaixo da pele que circunda o ânus, abaixo da linha pectínica. São perceptíveis e tangíveis em torno da abertura anal. Podem resultar em dor, inchaço, ardência e, em situações de trombose (criação de coágulo), dor severa e surgimento de nódulo duro.

Quais são os métodos de tratamento?

Os tratamentos para hemorroidas podem ser categorizados como cirúrgicos ou não cirúrgicos, com base na severidade e nos sintomas exibidos.

– Método não cirúrgico

  • Alterações no modo de vida: Intensificar a ingestão de fibras e líquidos, evitando também esforço desnecessário ao urinar.
  • Medicamentos tópicos e orais: Cremes, pomadas, supositórios e medicamentos analgésicos que reduzem a dor, a coceira e a inflamação.
  • Banhos de assento: Submersão da área anal em água aquecida com o objetivo de diminuir o desconforto.

– Método cirúrgico

  • Hemorroidectomia: Tratamento cirúrgico convencional para as hemorroidas, recomendado para situações mais severas.
  • Métodos minimamente invasivos, como a desarterialização transanal (THD), que diminui a circulação sanguínea para as hemorroidas.

A seleção do método é determinada pela avaliação médica, levando em conta aspectos como a severidade dos sintomas, o nível das hemorroidas e o efeito na qualidade de vida do indivíduo.

Quando o tratamento cirúrgico é recomendado?

Em circunstâncias particulares, a cirurgia para hemorroidas é considerada em casos em que os sintomas persistem, são severos ou provocam complicações consideráveis, mesmo após tentativas de tratamentos conservadores. A cirurgia costuma ser indicada aos seguintes casos:

Hemorroidas de Grau III e IV:

– Grau III: Ocorre quando as hemorroidas se prolapsam (deslocam-se do canal anal) necessitando de recolocação manual.
– Grau IV: Se persistem prolapsadas, provocando desconforto constante e possibilidade de complicações, como infecções ou necrose.

Sangramento frequente: Hemorroidas que provocam sangramento intenso e contínuo.

Trombose hemorroidária: Desenvolvimento de coágulos dentro das hemorroidas, causando dor severa e inchaço.

Problemas relacionados:

– Infecções ou feridas causadas por hemorroidas recorrentes.
– Problemas para manter a higiene devido ao constante prolapso.

Como prevenir crises e complicações?

A prevenção de crises e complicações relacionadas às hemorroidas requer práticas saudáveis que favorecem a saúde do intestino e diminuem a probabilidade de irritação ou inflamação na área anal. Seguem algumas táticas eficientes:

Preserve uma alimentação rica em fibras: Para prevenir a constipação, consuma alimentos como frutas, vegetais, grãos integrais e leguminosas.

Hidrate-se corretamente: Consuma pelo menos 2 litros de água diariamente para manter as fezes suaves e simplificar a evacuação.

Evite forçar a região: Durante a evacuação, evite fazer força para prevenir o aumento da pressão nos vasos sanguíneos do reto e do ânus.

Realize atividades físicas regularmente: Atividades físicas contribuem para o estímulo dos movimentos intestinais e evitam a constipação.

Mantenha uma higiene adequada: Opte por lavar a área após a evacuação, evitando produtos que possam irritar, como sabonetes aromáticos ou lenços umedecidos com álcool.

Evite ficar longos períodos sentado: Realize intervalos frequentes para se deslocar, principalmente se o seu trabalho requer que você permaneça sentado por longos períodos.

Evite alimentos e substâncias que causam Irritação: Restrinja a ingestão de alimentos apimentados, bebidas alcoólicas e cafeína, que podem intensificar os sintomas.

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